A Sega descartou a possibilidade de fabricar mais Mini consoles, arrasando com a esperança de vermos um novo Saturn ou Dreamcast.
A empresa lançou o Mega-Drive mini (ou Genesis), deixando a possibilidade de termos os consoles posteriores, como a Saturn e depois a Dreamcast, o último da companhia.
Numa entrevista com o The Guardian, o CEO da SEGA America & Europe, Shuji Utsumi, lançou um balde de água fria sobre o assunto, afirmando que estavam a olhar para o futuro e não para o passado.
“Eu não vou na direção Mini,” revelou. “Não sou eu. Quero abraçar os jogadores modernos.”
“Nós não somos uma companhia retro. Apreciamos o nosso legado, valorizamo-lo, mas ao mesmo tempo queremos apresentar algo novo - caso contrário vamos virar História. Não é esse o nosso objetivo."
Embora não pareça interessada nas versões Mini de seus antigos consoles, a SEGA tem planos para revitalizar várias das suas propriedades intelectuais. A título de exemplo, estão em diferentes estágios de desenvolvimento novos projetos de franquias como Crazy Taxi, Jet Set Radio, Shinobi, Golden Axe, Streets of Rage e Virtua Fighter.
Estes jogos estão no futuro da SEGA, enquanto esta continua a gerir os sucessos séries como Sonic, Persona e Yakuza, com a Creative Assembly a trabalhar num novo Total War e Alien Isolation 2, e a Sports Interactive sempre investida na fraquia Football Manager.
Ainda sobre a SEGA, numa entrevista com a BBC, Utsumi sugeriu estarem a considerar o seu próprio serviço de jogos, à imagem do que já existe com o EA Play, Xbox Game Pass ou PlayStation Plus: "Estamos a pensar em algo — e a discutir algo — não posso revelá-lo de momento," afirmou.
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