O comandante do estúdio responsável por Like a Dragon afirma que brigas podem contribuir para a criação de jogos melhores.
Conhecido por lançar jogos da história Like a Dragon em ritmo quase anual, o estúdio Ryu Ga Gotoku nem sempre trabalha em condições de paz. Em uma entrevista concedida ao site Automaton, o diretor Ryosuke Horii revelou que é comum que algumas brigas aconteçam entre os times de produção, o que não é algo necessariamente negativo.
Segundo Horii, muitas disputas podem inclusive ser benéficas para o resultado final de um jogo, contanto que elas sejam mantidas sob controle. “Por exemplo, se um designer e um programador estão brigando, é trabalho do produtor intervir”, explicou o atual diretor responsável pelo estúdio.
“Afinal de contas, se não há argumentos ou discussões, você pode esperar nada mais que um produto final morno. Assim, brigas são bem-vindas”, complementou. Ele também destacou que considera que é preciso que elas resultem em algo positivo, e que mesmo conflitos não solucionados não devem prejudicar Like a Dragon.
Like a Dragon se beneficia de brigas
O diretor do estúdio responsável por Like a Dragon também afirma que, no momento atual, seus membros costumam “lutar sob o mesmo ritmo”. Isso acontece porque todos sempre têm a intenção de produzir o melhor game possível, mas nem sempre conseguem concordar sobre qual é a melhor forma de fazer isso.
“Aceitamos opiniões baseadas em quão boas elas são, não baseados em qual time as sugeriu”, explicou Horii. “Por outro lado, também garantimos que somos ‘implacáveis’ em encerrar ideias ruins, então tudo se resume a ter debates ou ‘batalhas’ com o objetivo de fazer um bom game”, complementou.
O futuro do Ryu Ga Gotoku vai ser apresentado ao público em uma transmissão marcada para setembro, que pode trazer novidades tanto sobre Like a Dragon quanto sobre Judgement. O anúncio mais recente do estúdio aconteceu esta semana, quando ele revelou que Yakuza Kiwami está a caminho do Nintendo Switch.
Fonte: VGC
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